sábado, 28 de setembro de 2013

A dança da política e seus pares



PT e PSB estão, há tempos, disputando espaços entre os progressistas brasileiros. Quando unidos, venceram o conservadorismo PSDB/DEM e promoveram mudanças importantes na sociedade brasileira.

O PSB cresceu e o PT trabalhou para esse crescimento, impulsionando a legenda de Eduardo Campos em vários estados e municípios. Acontece que o PSB cresceu de forma a sair do controle petista, tornando-se, ao menos aparentemente, independente.

A ruptura do PSB com o governo Dilma é péssima para o país, pois aumenta a influência do PMDB. O PMDB é um partido híbrido, cujo pêndulo está mais voltado para o conservadorismo.


Em resposta a essa movimentação, o PT pretende fortalecer o novo partido PROS (Partido Republicano da Ordem Social), com forte teor progressista e que empunha, como principal bandeira, a Reforma Tributária baseada na redução de impostos.

O PSB dá um perigoso passo, pois pode desidratar sem o PT, vendo muitos de seus quadros abastecerem o caminhão do "PROS". Caso o PROS tenha sucesso eleitoral, o PT sai fortalecido e substitui o PSB pela nova legenda. Do contrário, as forças conservadoras podem tentar uma coalizão para se fortalecerem nas regiões onde a dobradinha PT/PSB funcionava bem.


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