Temos que pensar o Brasil como uma nação e, para isso, muito da mentalidade vigente deve ser alterada. Não adianta, apenas, termos indicadores sociais favoráveis. Apesar de quê, quando a sociedade emerge da pobreza para a dignidade, insere no mundo político e econômico as experiências de quem sofreu "na pele" a exclusão e, por consequência, a responsabilidade de se modificar os mecanismos que a arrebentaram durante gerações.
Não acredito que o Brasil terá, a curto prazo, a possibilidade de unir em torno de um projeto de nação as classes políticas e econômicas. Temos muitos ralos que permitem poder, ainda desproporcional, a uma elite sem Deus e sem coração. Eles são visíveis pela influência das grandes fortunas nos meios políticos e na propriedade de meios de comunicação. Isso atrasa muito o processo.
Que o Brasil se transformará e mostrará ao mundo um novo conceito de nação, para mim, é uma certeza. Todavia, o processo deve se dar mais intuitiva e instintivamente do que fruto de um conceito pré acordado entre as forças que nos regem.
Os desenhados investimentos, oriundos do petróleo, em educação e saúde acelerarão os processos. As redes sociais, contrapondo-se à grande mídia, também.
No momento em que os índices de conscientização política e social da nova parcela de brasileiros aptos a serem ouvidos forem satisfatórias, equivalentes à da criação de empregos, o Brasil tende a mostrar ao mundo um novo conceito de nação.
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