sábado, 23 de novembro de 2013

Não vão para a Papuda?

Em contrato de delação premiada com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer afirmou que houve formação de cartel em contratos que ainda estão vigentes no governo de São Paulo, de Geraldo Alckmin.
Os quatro contratos se referem à reforma dos trens das Linhas 1 e 3 do Metrô, ainda estão vigentes e somam R$ 2,2 bilhões em valores corrigidos. Eles foram celebrados em 2008 e 2009, durante o governo José Serra (PSDB), e têm duração de 68 meses.
No relatório enviado no dia 17 de abril ao Cade, Rheinheimer disse que o hoje secretário da Casa Civil do governo Alckmin, deputado licenciado Edson Aparecido (PSDB), foi apontado pelo lobista Arthur Teixeira como recebedor de propina das multinacionais suspeitas de participar do cartel de trens na capital paulista entre 1998 e 2008. O deputado Arnaldo Jardim (PPS), ligado aos tucanos paulistas, também é citado como beneficiário.

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