Em
contrato de delação premiada com o Conselho Administrativo de Defesa
Econômica, o ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer afirmou que houve
formação de cartel em contratos que ainda estão vigentes no governo de
São Paulo, de Geraldo Alckmin.
Os quatro contratos se referem à reforma
dos trens das Linhas 1 e 3 do Metrô, ainda estão vigentes e somam R$
2,2 bilhões em valores corrigidos. Eles foram celebrados em 2008 e 2009,
durante o governo José Serra (PSDB), e têm duração de 68 meses.
No relatório enviado no dia 17 de abril
ao Cade, Rheinheimer disse que o hoje secretário da Casa Civil do
governo Alckmin, deputado licenciado Edson Aparecido (PSDB), foi
apontado pelo lobista Arthur Teixeira como recebedor de propina das
multinacionais suspeitas de participar do cartel de trens na capital
paulista entre 1998 e 2008. O deputado Arnaldo Jardim (PPS), ligado aos
tucanos paulistas, também é citado como beneficiário.
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