domingo, 27 de outubro de 2013

Como será o mundo em 2100?

O renomado cientista Michio Kaku realizou algumas previsões para o futuro da humanidade, mais precisamente para o ano de 2100. Em uma entrevista com a Revista Superinteressante, ele revelou como algumas coisas que hoje soam como ficção científica podem se tornar realidade em futuro não tão distante.
Michio Kaku
Segundo o físico, em 2100 nossos netos e bisnetos serão como deuses. Será possível mover objetos através da força do pensamento e materializá-los assim que necessário. Além disso, ele prevê que iremos desenvolver novos seres vivos, mas ressalta que isso pode trazer alguns problemas. Hoje já temos o genoma de um neandertal armazenado em computador, e é possível trazê-lo de volta ao mundo. No futuro, isso será comum.
Quando perguntado sobre a possibilidade de ler pensamentos, Kaku afirma que isso será possível até mesmo antes de 2100. Mas como a ideia de saber que alguém está lendo seus pensamentos não soa como muito agradável, até lá haverá algum software capaz de impedir isso.
Transporte rápido e econômico. É nisso que Kaku aposta para 2100. Através de superímas, veículos poderão simplesmente flutuar sobre uma superfície, não havendo necessidade de um combustível, como gasolina. O maior problema é fazer com que esses superímas possam funcionar adequadamente em uma temperatura ambiente, já que eles funcionam em temperaturas muito baixas.
Mas Kaku acredita que o maior avanço será na área da genética. Hoje sabemos como criar pele, ossos, narizes, válvulas cardíacas e bexigas artificiais. Órgãos como o cérebro ainda são um enorme desafio, mas logo o cientista diz que será possível injetar células-tronco no cérebro, fazendo com que elas se integrem e criem um novo tecido cerebral. Além disso, Kaku disse que o primeiro fígado produzido em laboratório estará pronto daqui a 5 anos. Em 2030, será possível projetar crianças geneticamente. Pouco tempo depois, haverá uma “loja” de órgãos humanos, e por volta de 2040 será possível manipular nosso DNA e prever futuras doenças que um determinado ser possa ter.. Daqui a 50 anos, Kaku acredita que o envelhecimento possa ser retardado de forma considerável, e haverá remédios próprios para cada pessoa, de acordo com seu mapa genético.

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