terça-feira, 22 de outubro de 2013

Prefeitos avaliam positivamente o "Mais Médicos"

Prefeitos de diversas regiões do Brasil que foram ao Palácio do Planalto nesta terça-feira (22) para a sanção do Mais Médicos, avaliaram como positivo o desempenho do programa até o momento. Para José Fortunati, prefeito de Porto Alegre, a iniciativa está quebrando o paradigma da falta de profissionais na periferia das grandes cidades e já recebeu respostas positivas do contato dos profissionais com a população da capital gaúcha.
“Eles estão se entendendo perfeitamente com a população.  Aliás, uma líder comunitária me falou, com seus 90 anos de sabedoria: ‘Antes não tinha com quem falar, agora tenho um médico. Ele não fala corretamente o português, mas o entendo perfeitamente, e ele está atendendo minha família’. É exatamente isso que queremos, um atendimento adequado, e isso Porto Alegre está recebendo com o Mais Médicos”, comentou Fortunati.
O prefeito Paulo Roberto Martins, do município de Manduri (SP), está na expectativa de receber um profissional do programa. A cidade de 9 mil habitantes ainda não tem nenhum médico residente. Por isso, Paulo Roberto louvou a iniciativa da presidenta Dilma e do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em sancionar e instituir o Mais Médicos.
“Nós, prefeitos, temos muita dificuldade em fixar médicos nas nossas cidades, principalmente as pequenas como a nossa. O médico hoje é muito caro, difícil e inacessível para gente. No interior de São Paulo, um dos estados mais ricos da Federação, eu não consigo ter um médico residente. Estamos cadastrados, na expectativa de receber um médico no nosso município, então hoje só tenho a agradecer”, afirmou.
Avaliação do MS
De acordo com o secretário de Gestão do Trabalho e na Educação na Saúde, Mozart Sales, os médicos que já estão trabalhando atenderam um contingente de 4 milhões de brasileiros. Com as mudanças implementadas pela sanção, que dão a possibilidade do Ministério da Saúde conceder o registro único aos médicos, Mozart acredita que o intervalo menor entre o fim do curso e o início do trabalho será um avanço ao programa.
“Primeiro nós vamos agregar qualidade na assistência e uma boa perspectiva de aumentar muito a atenção básica no Brasil. Estamos falando, no quantitativo final do programa, em aumentar a cobertura para 30 milhões de brasileiros, com cerca de 10 a 11 mil médicos que vão estar presentes no final do processo. Isso é muito significativo e expressivo, porque nós vamos ter uma grande condição de aumentar o atendimento à população brasileira”, constatou o secretário.

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