O atacante Diego Costa tem razão em preterir a seleção brasileira de futebol e se firmar na Furia. Há de se ter cuidado para julgar as escolhas de um profissional. O patriotismo barato não deve se sobrepor a uma análise simples e direta como a que o caso pede.
Diego Costa pouco atuou no futebol brasileiro. Fez-se respeitado na Europa. Tampouco foi valorizado pela CBF ao ponto de ser considerado um nome para disputar a Copa do Mundo de 2014 como, malandramente, deixou a entender Luiz Felipe Scolari.
Scolari montou seu grupo coerentemente e, nele, Costa não constou.
A recente convocação, feita às pressas, deixa a entender que tem a simples intenção de fragilizar a Espanha, excluindo a possibilidade legal de contar com o "brasileiro".
Imagine a situação do jogador. Tem que escolher entre a certeza de participar da Copa do Mundo, pela Espanha, ou a grande possibilidade de servir de peça para a artimanha da CBF para enfraquecer seu principal adversário (dentro dos campos, pois fora dele tem adversários muito mais perigosos).
Felipão não deveria desrespeitar o jogador, como fez, acusando-o de esnobar a pátria. Ele não esnobou a pátria. Defendeu sua trajetória profissional.
Diego Costa, meus respeitos.
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