terça-feira, 29 de outubro de 2013

LÍDERES DE GOVERNOS ALIADOS DOS EUA NÃO SERÃO MAIS GRAMPEADOS. O QUÊ? SÓ OS ALIADOS?

Apenas os aliados deixarão de ter suas privacidades invadidas? Obama diz, claramente, que o mundo tem a obrigação de rezar em sua cartilha e os órgãos internacionais não se posicionam? E o democrático direito de, inclusive, não ser aliado dos EUA, onde fica? Abaixa sua bola, Obama. O mundo está mudando e você não se toca disso. Os EUA vão armar uma confusão, ainda maior, se a atual postura não for modificada.



Leia a matéria, clipada do site UOL, que trata do assunto:


O presidente Barack Obama deve ordenar que a NSA (Agência de Segurança Nacional americana) pare de monitorar os líderes de governos aliados dos EUA.

De acordo com o "New York Times", a posição é uma resposta à crise diplomática criada após a revelação de suposto monitoramento do celular particular da chanceler alemã, Angela Merkel.

A Casa Branca já havia anunciado ontem que poderia aplicar restrições adicionais e uma revisão de procedimentos até o fim do ano.

O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, repetiu argumento usado por Obama em seu discurso na Assembleia-Geral da ONU, em setembro, sobre a necessidade de "equilíbrio" entre privacidade e ações de inteligência para garantir a segurança dos países.

"Reconhecemos que é preciso ter restrições adicionais sobre como podemos coletar e usar a inteligência", disse Carney, acrescentando que Obama tem "plena confiança" no diretor da NSA, o general Keith Alexander, e em seus funcionários. Ele negou que a decisão de Alexander de se aposentar em 2014 esteja ligada aos escândalos.

O diretor da NSA e outros nomes da cúpula de inteligência são esperados hoje em audiência na Câmara de Representantes (deputados).

Presidente da Comissão de Inteligência do Senado e defensora do trabalho da NSA, a senadora democrata Dianne Fenstein também defendeu uma revisão dos programas de vigilância eletrônica para que seja avaliado em profundidade como os serviços de inteligência do país operam.

"Está claro que certas atividades de vigilância foram realizadas há mais de uma década e que o Comitê de Inteligência do Senado não foi devidamente informado", disse Feinstein em um comunicado.
Em relação à coleta de informações de líderes de países aliados dos EUA, como França, Espanha, México e Alemanha, ela afirmou: "Deixem-me ser clara. Sou totalmente contra".

Na semana passada, o jornal britânico "The Guardian" revelou que pelo menos 35 líderes mundiais foram espionados pelos EUA.

A reportagem não menciona quem são esses 35 líderes, mas vem a público em meio a mais recente crise sobre o caso, desta vez envolvendo a Alemanha. Há indícios de que o telefone celular pessoal da chanceler Angela Merkel tenha sido monitorado, segundo o governo alemão.

Felipe Calderón, ex-presidente do México (2006-2012), também foi supostamente vigiado, de acordo com a revista alemã "Der Spiegel".

Em maio de 2010, a NSA "explorou com êxito uma chave de servidor de correio eletrônico na rede da presidência mexicana (...) para obter, pela primeira vez, aceso à conta pública de correio eletrônico do (então) presidente Felipe Calderón", afirma a revista, que atribui a missão a um departamento chamado Operação de Acesso Customizada

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