O site do "Estadão" trouxe, hoje, a informação de que a cúpula da campanha de Dilma Roussef vai reorganizar a imagem da candidata por conta da nova conjuntura criada pela filiação de Marina Silva ao PSB.
Os estrategistas de Dilma avaliam que Marina terá o perfil de candidata da utopia, apelidada de "sonhática". Para contrapor o estilo, Dilma aparecerá como candidata das realizações, a candidata "realizática".
Estratégia perigosa.
Marina não é uma candidata débil que deixará colocar, em si, o rótulo de "sonhadora" ingênua e irresponsável.
A estratégia de colar em Dilma a imagem de "realizadora" é correta, mas insuficiente. Corre o risco de se transformar em uma candidatura palpável, mas que não transcende.
A candidatura ideal, e Dilma tem tudo para conseguir trabalhar essa imagem, deve aliar, filosoficamente citando, imanência e transcendência. Deve mostrar conhecimento, realizações, metas e sonhos. Estas são as mensagens que a nação persegue.
Agora, se nenhuma das candidaturas reunir as características citadas e houver um duelo entre "sonho possível" e "realizações palpáveis", o sonho deve ganhar. Afinal de contas, os horizontes que o sonho alcança são sempre mais instigantes.
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