Em 2010, José Serra não queria prévias, lançou-se candidato a presidente em cima da hora e batalhou até o fim para ter Aécio Neves como vice na chapa do PSDB.
Neste ano, os papéis se inverteram: Serra não desistiu de ser candidato, quer prévias para enfrentar Aécio e já avisou que não aceita ser vice do mineiro.
"Estou disponível para o partido para o que der e vier", anunciou o ex-governador paulista na sua investida em Brasília nesta quinta-feira, pontificando como se a candidatura de Aécio Neves simplesmente não existisse, mesmo tendo o apoio de FHC e da absoluta maioria do partido.
Circulando pelo Senado com a bola toda e falando como candidato, o tucano paulista mostrou-se ofendido quando lhe perguntaram sobre a movimentação de aliados de Aécio que defendem uma chapa "puro-sangue", tendo Serra como vice: "Delirar é livre. A gente pode especular sobre qualquer assunto. Mas não faz o menor sentido".
Depois de lembrar mais uma vez que a definição sobre o nome do PSDB para disputar a sucessão presidencial só acontecerá em março, segundo garantias que teria recebido do próprio Aécio como condição para ficar no partido, Serra nem admite a possibilidade de deixar o caminho livre para o senador mineiro.
"Eu não me aposentei da política, muito pelo contrário. Sou contra aposentadorias precoces", foi logo avisando, para deixar bem claro que está no jogo para ser candidato a presidente e não para disputar uma vaga de senador ou deputado federal. "Uma coisa é para o que der e vier, outra coisa é ser conveniente".
Para Serra, conveniente é se manter no noticiário, mesmo que seja às custas da unidade do partido, e atazanar a vida de Aécio até que o presidente do PSDB desista da sua candidatura presidencial e volte a disputar o governo de Minas.
Como seu inimigo interno estaria no Senado à tarde, Aécio só passou por lá de manhã e não o encontrou, permanecendo o resto do tempo na sede do partido. Depois de lançá-lo candidato do PSDB, ainda no ano passado, com toda pompa e circunstância, FHC foi cuidar da vida e deixou Aécio pendurado na brocha, sem que ninguém no partido tenha liderança para evitar o embate fratricida que mais uma vez se anuncia entre os tucanos.
Dizem que a história só se repete como farsa. No caso tucano, se continuar assim, será a quarta disputa presidencial seguida, depois de perder as três últimas para o PT, em que o PSDB entra dividido na campanha, tendo agora a chapa Eduardo-Marina (ou vice-versa) garimpando o mesmo eleitorado da oposição por uma vaga no segundo turno. Ficou mais difícil.
Neste ano, os papéis se inverteram: Serra não desistiu de ser candidato, quer prévias para enfrentar Aécio e já avisou que não aceita ser vice do mineiro.
"Estou disponível para o partido para o que der e vier", anunciou o ex-governador paulista na sua investida em Brasília nesta quinta-feira, pontificando como se a candidatura de Aécio Neves simplesmente não existisse, mesmo tendo o apoio de FHC e da absoluta maioria do partido.
Circulando pelo Senado com a bola toda e falando como candidato, o tucano paulista mostrou-se ofendido quando lhe perguntaram sobre a movimentação de aliados de Aécio que defendem uma chapa "puro-sangue", tendo Serra como vice: "Delirar é livre. A gente pode especular sobre qualquer assunto. Mas não faz o menor sentido".
Depois de lembrar mais uma vez que a definição sobre o nome do PSDB para disputar a sucessão presidencial só acontecerá em março, segundo garantias que teria recebido do próprio Aécio como condição para ficar no partido, Serra nem admite a possibilidade de deixar o caminho livre para o senador mineiro.
"Eu não me aposentei da política, muito pelo contrário. Sou contra aposentadorias precoces", foi logo avisando, para deixar bem claro que está no jogo para ser candidato a presidente e não para disputar uma vaga de senador ou deputado federal. "Uma coisa é para o que der e vier, outra coisa é ser conveniente".
Para Serra, conveniente é se manter no noticiário, mesmo que seja às custas da unidade do partido, e atazanar a vida de Aécio até que o presidente do PSDB desista da sua candidatura presidencial e volte a disputar o governo de Minas.
Como seu inimigo interno estaria no Senado à tarde, Aécio só passou por lá de manhã e não o encontrou, permanecendo o resto do tempo na sede do partido. Depois de lançá-lo candidato do PSDB, ainda no ano passado, com toda pompa e circunstância, FHC foi cuidar da vida e deixou Aécio pendurado na brocha, sem que ninguém no partido tenha liderança para evitar o embate fratricida que mais uma vez se anuncia entre os tucanos.
Dizem que a história só se repete como farsa. No caso tucano, se continuar assim, será a quarta disputa presidencial seguida, depois de perder as três últimas para o PT, em que o PSDB entra dividido na campanha, tendo agora a chapa Eduardo-Marina (ou vice-versa) garimpando o mesmo eleitorado da oposição por uma vaga no segundo turno. Ficou mais difícil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário