O
dia de finados é, para muitos, importante para sua relação com seus
entes queridos que morreram para a vida carnal. Para estes, orar junto
ao túmulo é uma forma de dizer "te amo, sinto sua falta, não te
esqueci".
O termo ideal para usarmos ao nos referirmos a essa transição, não é morte, mas desencarnação. Desencarnar significa a libertação do espírito que dá a vida mental e moral ao corpo. Essa máquina carnal, uma vez desligada, deixa seu usuário livre para outras atividades e até para usufruir, posteriormente, de outra máquina através da reencarnação.
Aquele que era o operador do corpo, espírito agora livre, continua sendo quem foi em conhecimentos, sentimentos, virtudes e imperfeições, não muda abruptamente, pois não era o corpo quem lhe dava defeitos e qualidades.
Raramente um espírito mantém-se preso ao corpo após a morte, se o faz é com grande sofrimento numa tentativa de manter o laço carnal, o que é impossível. Sejam bons ou maus, o comum é que o espírito siga adiante em busca de locais e companheiros de sua afinidade. Ir ao cemitério, portanto, para o espírito pode nada significar, uma vez que lá não reside.
O termo ideal para usarmos ao nos referirmos a essa transição, não é morte, mas desencarnação. Desencarnar significa a libertação do espírito que dá a vida mental e moral ao corpo. Essa máquina carnal, uma vez desligada, deixa seu usuário livre para outras atividades e até para usufruir, posteriormente, de outra máquina através da reencarnação.
Aquele que era o operador do corpo, espírito agora livre, continua sendo quem foi em conhecimentos, sentimentos, virtudes e imperfeições, não muda abruptamente, pois não era o corpo quem lhe dava defeitos e qualidades.
Raramente um espírito mantém-se preso ao corpo após a morte, se o faz é com grande sofrimento numa tentativa de manter o laço carnal, o que é impossível. Sejam bons ou maus, o comum é que o espírito siga adiante em busca de locais e companheiros de sua afinidade. Ir ao cemitério, portanto, para o espírito pode nada significar, uma vez que lá não reside.
No entanto, sempre que lembramos sinceramente de um desses irmãos que partiram, criamos uma ponte de comunicação com eles, que nos pressentem os sentimentos e nos escutam os pensamentos. Se construirmos essa ponte no cemitério perante seu túmulo, é lá que irão nos abraçar, mas se o fizermos em casa, na rua, no templo religioso, também seremos encontrados, pois a ponte que nos ligou não é o local, mas a lembrança que temos deles.
Se, por uma questão de foro íntimo, desejamos ir ao cemitério colocar flores e aproveitar para orar por um desencarnado, não há problema. Mas, aos espíritos é irrelevante o que está havendo e onde está o que um dia foi seu corpo, de quem recorda somente como instrumento de seu progresso.
Uma sugestão para o dia de finados, agora que compreendemos o que é a "morte", é a de que tratemos nossos entes queridos como vivos que são. Finado é o corpo e apenas ele, enquanto aqueles que efetivamente queremos bem, hoje espíritos, seguem sua jornada de luz até o dia de nosso reencontro. Lembramos também que quem ama, ama sempre, não apenas uma vez por ano...
Por: Vania Mugnato de Vasconcelos
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