sábado, 5 de outubro de 2013

Marina Silva no PSB fará bem para o país

Fará bem para a política do país a articulação que Marina Silva sacramentou ao se filiar ao PSB.

Não que Marina seja "a pura", "a infinanciável" ou "incorruptível". Léguas longe disso. Uma "pura" não se aliaria a Heráclito Fortes nem flertaria com meio mundo da forma como fez. Uma "infinanciável" não daria braços ao Itau ou a Natura. Uma "incorruptível" não participaria, sequer, do pleito eleitoral, uma vez que terá que fazer uso do tal "caixa dois" para se viabilizar eleitoralmente.

O bem que Marina faz é de outro grau. Se tiver juízo e viabilizar seu nome como candidata oposicionista, Marina tende a melhorar o nível da oposição brasileira, reduzindo a pó as forças de direita e extrema direita do Brasil.

O DEM não passa de um espectro. O PSDB vive às turras consigo próprio. Eis a chance do PSB que, sem Marina, não existia: firmar-se como uma alternativa (não como oposição aberta, ao menos, por hora) progressista e programática ao país.

O PT, até então, deitou e rolou sobre PSDB e DEM, porque o que prega e o que produz está anos-luz mais próximo das necessidades da população do que as plataformas oferecidas pelos citados. O PT e Dilma terão que se virar (o que é muito bom) para não perderem o lugar de realizadores das necessidades constantes e justas de um povo cada vez mais preparado e exigente.


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